28/10 Diária de Jogo Aleatório


 Wizards x Clippers


Washington Wizards, um retrato de um ideal comprometido com Wall.
Iniciando o jogo no Staples Center em Los Angeles. O reencontro de Rivers com os Clippers, mal sabe a falta que faz.
No começo do jogo, Wall notavelmente força o pivô ao ataque para compensar as inabilidades do próprio, além das habituais escolhas erradas para finalização. Por outro lado é perceptível a vontade de Gallinari se mostrando bem diversificado, mas quem entusiasma é Bradley começando bem atacando e defendendo.
Harrell, ao entrar, dá nova energia ao time com foco no garrafão. A bola retilínea ao fim do primeiro quarto do meio da quadra de Gilgeous-Alexander, novato de Kentuchy, foi sua primeira tentativa no jogo, isso encheu a moral dele que voltou com duas boas finalizações relâmpagos no segundo quarto. Lou Williams continua comandando ações ofensivas bem sucedidas.
Só após a volta de Wall, os Wizards perdem o medo de atacar a cesta. Melhora? Sim, porém Scott basicamente anula ou no mínimo diminui o efeito dos pontos de Washington, marcando alguns se provando bem consistente. Mesmo assim, a competência ofensiva maior dos Wizards e alguns desperdícios de titulares dos Clippers diminuem a vantagem.
Até o final do 2º quarto houve uma troca de pontos, onde Harris e Wall monopolizaram a posse final com certa qualidade e objetividade, porém os coadjuvantes foram as principais peças para a vantagem dos Clippers se alongar, pois Beal e Rivers perdem a bola antes mesmo da finalização com uma condução e uma falta ofensiva.
O intervalo chega com uma diferença de 15 pontos no placar favorável ao time da casa. O Washington termina a primeira parte com Wall e Rivers beirando o positivo e o desaparecido Morris e o insuficiente Mahinmi como pontos negativos. Já o time local, apesar da boa partida, é necessário apontar algumas jogadas mal finalizadas e um Gallinari abaixo do que vinha produzindo. Entretanto, é impossível não elogiar a atuação do banco, mesmo com 33 pontos somados e uma harmonia invejável com titulares mantidos. Certo, pode ter sido um pouco too much, mas foi um bom desafogo.
Os dois times voltam mais calmos, aparentemente, com boas jogadas na meia-distância e jogadas mais rápidas próximas das cestas, apesar da necessidade de bolas de três que são ou forçadas ou mal encaixadas depois de uma parede alta. Depois de um tempo, os times se perdem em falhas e improvisações mal executadas. Seguidas falhas de Gallinari concedem dois contra ataques aos Wizards.
Boas jogadas conduzidas por Beverley melhoram o jogo e do outro lado tudo parece bem com cestas de Beal e uma jogada iniciada com Green no poste passando, até que Wall força algumas jogadas individuais e erra, com direito a um bloqueio vistoso de Harrell.
Os bancários entram e o jogo fica mais tendencioso a infiltrações e mais faltoso. Os times voltam para o derradeiro quarto aparentemente mais confortáveis, também a essa altura a vantagem construída dos Clippers era insana. Wizards com infiltrações em pouco tempo de posse e rápidas movimentações no perímetro e os Clippers com um momento on fire de Lou Williams, continuaram com o jogo de marcar pontos e não marcar o adversário. Quem julgará?
O ritmo se normaliza e os times cometem desperdicios, precipitadas finalizações e a entrada de alguns jogadores do terrão. Até o fim, foi assistir os novatos Robinson, Gilgeous-Alexander e Troy Brown Jr., além do sempre carismático e funcional, Boban.
Destaques Gerais
É difícil eleger um destaque geral de um jogo tão ameno, afinal são dois times desacreditados? Sim. Eles têm pretensões nessa temporada? Talvez. São times bons? É...
Os dois são obviamente times que buscarão um oitavo lugar. Los Angeles Clippers tem certo respeito na temporada regular, alguns jogadores buscando a boa forma depois de lesões e um consistente e principal jogador, na figura de Harris. Em um leste carente de concorrência nas derradeiras vagas para a pós-temporada, o Washington pode com facilidade se afirmar como concorrente, porém precisa estar completamente investido e obstinado para tal. Não me refiro inteiramente as deficiências de certos jogadores, mas a presença de tais no grupo deve ser justificada. E apenas uma opinião minha, vejo a necessidade de Wall nas partidas, entendo, e ele é determinante, sim. No entanto, certas jogadas individuais deveriam ser diminuídas e usadas no momento adequado, consigo imaginar uma melhora significativa nas escolhas e finalizações.
Um jogo que me surpreendeu um pouco. Imaginava a vitória dos locais até pelo que vem jogando o time de Washington em seu 1-5, não dessa maneira. Um jogo de fim de dia, que praticamente resumiu o domingo, 28 de outubro.

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